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Mostrando postagens de julho, 2019

Siriricas

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onerb: Como é para vocês, enquanto mulheres pretas, terem esse grupo como rede de apoio, afeto e construção de uma mensagem para outras pretas? Siriricas ( Ana Beatriz ): Para nós, é incrível, na verdade, é o motivo pelo qual estamos aqui. Primeiro, nos entendemos como rede de apoio para nós mesmas e percebemos a grande diferença que fazíamos uma na vida da outra, que ia além de role e conversas sobre sexo. Decidimos compartilhar nossa troca com outras pessoas e tem sido ótimo o retorno, estamos todas muito felizes! onerb: Um sonho que todas do coletivo/grupo compartilham juntas?  Siriricas ( Iara Ferreira ): O sonho que nos compartilhamos no grupo é independência financeira e passaporte lotado de carimbo. onerb: Como será a forma que vocês desejam desenvolver o trabalho de vocês, somente no formato de podcast ou podemos esperar um futuro projeto em outras plataformas de produção?  Siriricas ( Kenya Odara ): Teremos outros projetos além do podcast fu

Precisamos se questionar mais sobre o que consumimos!

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Para iniciar esse texto, eu preciso lembrar que toda reflexão se parte de alguma vivência, leitura ou conversas, as minhas vieram com papos e mais papos com um viado que sabe o que fala, a bonita se chama  Janiel , ( @srdecepcao  nas redes)  Janis  para os íntimos, acompanhem ele nas redes, pois, ele sabe o que diz.  Sabemos (eu acho que sabemos né? Ou deveríamos!) que toda empresa de grande porte que sabe o poder que os públicos pretos e LGBTQIA+ possuem irão tentar ganhar com isso, estamos na era em que falar sobre questões sociais dá uma imagem positiva para uma empresa, mas com isso traz certas negatividades, porém, empresas que levam consumo à moda, estética, arte e cultura pop geralmente, sabem que possuir um lado positivo para questões sociais é mais inteligente (lucrativo) do que não se posicionar.  Devido ao crescimento da nossa possibilidade de fala e espaço para levarmos nossas pautas, graças à internet, grandes empresas começaram a entender que investir nesses públicos

Laís Monick

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onerb: Existe alguma poesia que você teve receio de postar? Se sim, por quê?  Laís Monick: Sim! Algumas poesias por serem vivenciadas acabam que expondo, não explicitamente, outras pessoas. Ao postar o texto “abusivo”, conto de um caso real. Dolorido, então senti um certo receio em postar quando a fiz, decidi mostrar no momento em que me senti preparada!  onerb: Seu processo de escrita funciona de qual forma?  Laís: Só vou escrevendo e quando vejo, está pronta! Rs, uma entidade poética. E aí quando termino, leio, arrumo uma coisa aqui, outra ali, mas não sou eu quem decido quando ela acaba! Às vezes falo antes de escrever para ver como vai soar, e acaba que nem era uma poesia, mas se transforma. onerb: Um medo que você pensou que não superaria e hoje já não te impede mais?  Laís: Eu realmente tinha medo de mostrar minhas poesias por não acreditar que elas eram boas, como a autoestima afeta até nisso. Precisei passar por um processo de me entender mesmo, de entender m