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Mostrando postagens de agosto, 2019

Felipe Lynn

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onerb:  A ideia de ter a própria marca sempre existiu ou foi algo construído com seus estudos? Felipe Lynn:  Não existiu desde sempre, mas desde que me comecei a questionar (ou ser questionado) sobre meu futuro profissional eu já pensava em ter o meu próprio negócio. Os estudos servirão para direcionar o caminho que eu tomarei partindo desse ponto. onerb:  Em que momento você entendeu o que era ser um corpo preto e LGBTQIA+? Felipe:  Entendi meu corpo quando vivi o racismo e a homofobia. Ali percebi que a minha existência carregava uma problemática que demorei para desassociar com o sentimento de culpa, então durante muito tempo eu fugia de mim mesmo, e quando, por algum momento eu me sentia um pouco mais confortável a ser quem eu era, eu era lembrado do que era ser um corpo não-branco e LGBTQIA+. onerb:  Qual o processo para você enquanto estilista é o mais difícil? Felipe:  O processo mais difícil é você materializar um conceito que transmita algum sentimento ou sensação para