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Mostrando postagens de agosto, 2018

Alanne França

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onerb: O processo de criação para você é algo complexo e organizado, ou vai tudo no liguei a câmera e gravei?  Alanne: Meu processo de criação é um pouco mais elaborado, todo vídeo meu sempre tem roteiro de no mínimo 3 tópicos e nunca são "simplesmente gravados", dou uma pesquisada antes, pra não falar coisas com coisa, sabe? onerb: Qual a parte mais complicada na realização de um trampo independente, a criação ou a divulgação?  Alanne: A parte mais complicada é que as pessoas ainda enxergam quem trabalha com internet como alguém que "só quer likes", ou que é "fútil", o que torna o trabalho e elaboração dele mais difícil, pelo fato de rolar aquele medinho de ser "mais irrelevante do que já acham que sou". onerb: Se hoje você pudesse escolher uma pessoa para gravar quem seria? Alanne: Com certeza, Nicole Balestro ou Gabi de Pretas . Nicole não é do ramo direto de criação de conteúdo para o Youtube, mas tem uma história d

Siamese

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onerb: Trabalhar no meio artístico sendo um preto LGBTTQ para você é?  Siamese: É essencial, nos deparamos em uma sociedade cada vez mais se encaminhando ao retrocesso. Me posicionar quanto preto e  LGBTI hoje é fundamental para que outras manas se identifiquem e se sintam livres pra serem quem elas desejam. Não é fácil esse posicionamento no meio da música porque vejo minha arte como ferramenta política e de empoderamento, não faço só pelo entretenimento, e geralmente as pessoas estão acostumadas a escutar coisas genéricas e de pura curtição, sem grande peso nas letras. onerb: Ao entregar um trabalho você sente que recebe do público o que esperava?  Siamese: Quando entrego uma música claro que quero que ela seja ouvida pelo maior número de pessoas, mas eu não me apego a quantidade ou a velocidade que ela vai atingindo o público. Não tem como prever a reação do público isso é muito subjetivo, cada pessoa vai receber o som de uma maneira. Mas nesse 1 ano de lançament